Análise da influência da restrição nutricional na modulação proteica de células de leucemia mielóide crônica (K562)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Stern, Ana Carolina Bassi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5167/tde-06022017-114158/
Resumo: A formação de uma célula cancerígena é um processo constituído por múltiplas etapas no qual ocorrem diversas alterações genéticas e epigenéticas. O stress ambiental induzido pela restrição nutricional ao tumor causa a desregulação do metabolismo celular, além de aumentar a liberação de citosinas, quimiocinas e fatores de crescimento. Existem diversos estudos que descrevem os impactos do estresse ambiental na progressão tumoral e aquisição de resistência, contudo a maioria destes dá enfoque ao efeito da hipóxia e hipoglicemia. Apesar da restrição lipídica e sérica também serem fontes de estresse microambiental, pouco se sabe sobre os efeitos destas restrições na célula cancerígena. No presente estudo, foi avaliada a influência da restrição sérica e lipídica in vitro nas células de leucemia mielóide crônica K562 e verificadas possíveis alterações na expressão proteica das células que se encontram em restrição nutricional. Foi observado que a restrição lipídica, em todos os testes realizados, não induziu alterações significativas em relação ao controle. Na restrição plasmática, por sua vez, houve diminuição da viabilidade celular, aumento da apoptose, aumento da quantidade de células na fase G2 do ciclo celular e desenvolvimento de uma resistência adquirida a fatores de stress ambiental como pH e presença de espécies oxido redutivas e ao quimioterápico vincristina. Com a análise proteômica baseada em espectrometria de massas, para identificação e quantificação de proteínas, foi possível identificar diferenças no padrão de expressão de proteínas relacionadas as alterações supracitadas como SD1, MGST2, MGST1, GSTT1 e MGT3