Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Mouallem, Pedro Salomon Bezerra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2133/tde-23092022-110723/
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Resumo: |
Esta tese ilumina como Estados arquitetam mercados em contexto de internacionalização econômica. A partir de um diálogo entre estudos da sociologia econômica, do institucionalismo histórico e construtivista, e por meio das lentes de análise da sociologia jurídica, o trabalho propõe uma abordagem capaz de identificar e compreender os processos pelos quais atores estatais e privados, domésticos e internacionais, constroem e alteram cotidianamente mercados. Essas questões são exploradas pela análise do processo de reconstrução do mercado bancário brasileiro entre 1994 e 2002. No período, a configuração institucional desse mercado se alterou substancialmente. A partir da criação e implementação de diversas medidas jurídicas, viu-se a transformação de um mercado com forte presença estatal e fechado ao capital estrangeiro em um mercado mais aberto, regulado segundo padrões internacionais e majoritariamente privado. Estudos sobre o tema aqui organizados em três vertentes apresentam diferentes interpretações sobre o período e deixam lacunas quanto à atuação do Estado e ao próprio processo de mudança institucional. Trazendo atores sociais e o fenômeno jurídico para a análise da arquitetura institucional do mercado, a tese formula uma interpretação alternativa às existentes. A pesquisa se baseou na análise qualitativa de documentos, pela qual buscou-se identificar, em meio a disputas e conflitos, as interpretações e justificativas dos atores sobre as medidas jurídicas criadas e implementadas. Conclui-se que o Estado brasileiro atuou como um arquiteto constrangido do novo mercado bancário, que avançou suas ações com um duplo objetivo, a partir de uma estratégia contraditória. Essas conclusões elucidam o alcance e os limites do Estado como arquiteto de mercados e sublinham o papel do direito nesse processo. |