Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Egusquiza, Milena Gomes Parzianello |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5174/tde-29022024-144309/
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Resumo: |
A ventilação mecânica (VM) é amplamente utilizada nas unidades de terapia intensiva e centros cirúrgicos, necessitando de monitorização adequada e conhecimento específico da mecânica respiratória. Apesar de a VM ser muito utilizada, profissionais em treinamento podem sentir-se inseguros com seu manejo. Nesse contexto, modelos pulmonares e simuladores podem facilitar o entendimento da mecânica respiratória, além de serem utilizados nas pesquisas clínicas. O objetivo primário deste estudo foi descrever um modelo pulmonar experimental ex vivo. Os objetivos secundários foram verificar a viabilidade em demonstrar a mecânica pulmonar antes e após manobra de recrutamento alveolar (MRA), comparar os pulmões perfundidos com duas soluções diferentes, soro fisiológico (SF 0,9%) e Perfadex® (PFX). O estudo foi realizado no LIM-08 da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo com 10 pulmões suínos divididos em dois grupos, grupo SF 0,9% e grupo PFX. Os animais foram preparados e anestesiados para a extração do bloco cardiopulmonar após aprovação do Comitê de Ética no Uso de Animais da instituição. Uma vez preparados, os pulmões foram perfundidos de acordo com o grupo alocado (SF 0,9% ou PFX). Em seguida, o bloco cardiopulmonar foi posicionado dentro da caixa de acrílico e acoplado ao ventilador mecânico. A MRA foi realizada com incremento da PEEP de 2 em 2 cmH2O até 14cmH2O e retornando a 5cmH2O. Em cada etapa foi registrada a mecânica pulmonar. Ao final, o bloco cardiopulmonar foi retirado da caixa de acrílico e conservado em temperatura de 2 a 8°C. Após 24 horas, a MRA e o registro da mecânica pulmonar foram repetidos. Esse processo se repetiu por cinco dias consecutivos. Os dados foram analisados por meio do teste de Análise de Variância de três vias (grupo, dias e MRA). Foi observado que todas as variáveis apresentaram diferença significativa entre os momentos antes e após MRA. Observou-se que a pressão de pico e a resistência das vias aéreas apresentaram aumento significativo quando comparados aos valores do início, enquanto o efeito da MRA na complacência estática e na complacência dinâmica variou ao longo dos dias. As variáveis de mecânica respiratória não tiveram diferença em relação aos grupos alocados. Conclui-se que o modelo pulmonar ex vivo é viável para estudos de mecânica respiratória, secundariamente proporcionando visualização fundamental para o ensino |