Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Daud, Solange Lilia Masi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23142/tde-02042004-102044/
|
Resumo: |
O objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica sobre os efeitos que o hábito de fumar pode ter sobre o periodonto e o peri-implante, para alertar a classe odontológica sobre os cuidados que deve pacientes fumantes, bem como contribuir para o esclarecimento da área jurídica, carente desses conhecimentos, na solução dos problemas eventualmente envolvidos na avaliação da responsabilidade civil profissional do cirurgião-dentista. Como decorrência da revisão da literatura e da discussão empreendida, concluiu-se que: o tabagismo tem efeito deletério sobre a saúde bucal, constituindo-se no maior fator de risco para as doenças periodontais conhecido na atualidade; os principais efeitos nocivos do hábito de fumar sobre o periodonto são: diminuição da vascularização, alteração na resposta inflamatória e imunológica, bolsas periodontais mais profundas, maior perda de inserção periodontal e interferência na cicatrização pós-terapias; no que concerne ao peri-implante, o tabagismo provoca: vasoconstrição sistêmica, redução do fluxo sangüíneo, maior probabilidade de desenvolver peri-implantite e interferência na cicatrização pós-cirúrgica; o cirurgião-dentista precisa verificar se o paciente é fumante ou não, para esclarecê-lo e conscientizá-lo sobre os riscos que esse hábito traz à saúde e, conseqüentemente, aos tratamentos e trabalhos odontológicos reabilitadores, podendo levá-los ao insucesso, pois é o periodonto que os sustenta; o paciente deve manifestar-se sobre a vontade de abandonar esse hábito ou não, e o profissional deve documentar os esclarecimentos que lhe forneceu e a decisão que deles resultou, arquivando esse documento no prontuário odontológico, a fim de se resguardar no caso de eventuais ações impetradas contra si. |