Barreiras psicológicas, sociais e clínicas para a manutenção da cessação tabágica no tratamento de usuários da atenção secundária com doenças crônicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Andrade, Bárbara Any Bianchi Bottaro de lattes
Orientador(a): Colugnati, Fernando Antonio Basile lattes
Banca de defesa: Ronzani, Telmo Mota lattes, Issa, Jaqueline Scholz lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1762
Resumo: A importância de cessar o tabagismo é amplamente divulgada, mas alcançar e manter a abstinência tabágica é um processo difícil. Para pacientes portadores de condições crônicas, o tabagismo acarreta danos ainda maiores, enquanto a cessação do consumo pode prevenir a morte prematura e auxiliar o processo de tratamento das doenças. A presente pesquisa teve como objetivos propor um modelo de registro eletrônico, descrever e explorar o tratamento do tabagismo em pacientes com doenças crônicas que participaram das reuniões na Unidade de Atenção Integral ao Tabagista (UAI-T) e analisar os potenciais preditores relacionados à cessação tabágica. Foi criado um registro eletrônico para armazenamento e gerenciamento dos dados da UAI-T e um questionário telefônico que será realizado em 6 e 12 meses após a 12ª semana do tratamento. Foram usados dados registrados nos prontuários de pacientes fumantes encaminhados para tratamento na Fundação Instituto Mineiro de Estudos e Pesquisas em Nefrologia (IMEPEN) e que participaram dos encontros do Grupo de Tabagismo realizados entre maio de 2012 e dezembro de 2013. Nesse período, participaram dos encontros 98 pacientes com múltiplas condições crônicas. A média de idade foi de 54,9 anos (DP=10,3), 41 eram homens e 57 eram mulheres. A partir dos dados presentes nas fichas, observou-se que foi alcançada uma taxa de cessação de 76,9% na 12ª semana do tratamento, sendo que os aderentes cessaram mais que os não aderentes. O questionário telefônico foi respondido por 62 participantes. Constatou-se que 27,4% são ex-fumantes, 44,4% permaneceram cerca de 6 meses sem fumar, e os que fumam atualmente diminuíram seu consumo diário de cigarros.