Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Hallal, Ana Luiza de Lima Curi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-03072008-140646/
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Resumo: |
RESUMO Introdução. O tabaco é, mundialmente, uma relevante causa prevenível de morte. O hábito de fumar, na maioria das vezes, estabelece-se na adolescência. Considerando-se a prevalência de tabagismo e o potencial de seu crescimento, entre os jovens brasileiros, justifica-se o presente estudo que visa a embasar programas abrangentes de controle do tabagismo. Objetivo. Identificar fatores associados ao tabagismo em estudantes de 13 a 15 anos de idade, nas capitais dos três estados da Região Sul do Brasil. Métodos. Foram utilizados dados secundários provenientes do Inquérito de Tabagismo em Escolares, relativos a Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, em 2002 e 2004. A população compreendeu adolescentes de 13 a 15 anos, cursando as 7a. e 8a. séries, do ensino fundamental, e primeira, do ensino médio, de escolas públicas e privadas. Coletou-se a informação por meio de um questionário auto-aplicável e anônimo. Consideraram-se tabagistas os que informaram ter fumado em um ou mais dias, nos últimos trinta dias. Para análise, foram estimados proporções ponderadas e os respectivos intervalos com 95% de confiança e aplicadas técnicas de regressão logística múltipla por meio do programa computacional SPSS?, para detectar os principais fatores associados ao vício de fumar. O nível de significância adotado foi de 10% (? <= 0,10). Resultados. A prevalência de fumantes entre esses escolares variou de 10,7% em Florianópolis a 17,7% em Porto Alegre e foi sempre mais elevada, entre as meninas. Observou-se, nas três capitais, que as proporções entre estudantes fumantes foram maiores na presença de pai fumante, mãe fumante ou ambos fumantes, amigo fumante, exposição à fumaça ambiental em casa e fora de casa, de possuidores de objetos com o logotipo de marca de cigarros e que receberam mais freqüentemente oferta gratuita de cigarros, comparativamente às dos não fumantes. Conclusões. Entre escolares residentes nas capitais do Sul do Brasil, a prevalência de tabagismo é elevada, e os fatores comuns associados ao tabagismo, estatisticamente significantes, foram possuir indivíduos fumantes como melhores amigos e estar exposto à fumaça ambiental, fora de casa. |