Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Tofoli, Marcos Rogério |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81131/tde-05072018-145006/
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Resumo: |
Apresentou-se parte da história do ensino de Física no Brasil de 1996 a 2011, período do sistema educacional em que há uma nova Lei de Diretrizes e Bases - a LDB/1996, seguida das diretrizes - a DCNEM/1998, dos parâmetros (PCN/1998 e PCN+/2002) entre outros documentos direcionadores da legislação educacional brasileira (OCN/2006, ProEMI/2009) e, para o escopo desta pesquisa, fecha com as novas diretrizes - a DCN/2011. Esta LDB, junto aos demais documentos, provocou significativas modificações no currículo escolar ao propor um trabalho voltado para o desenvolvimento das competências e habilidades de forma contextualizada e interdisciplinar, concedendo aos Estados e suas escolas a flexibilidade para definirem seus currículos mais ajustados às suas peculiaridades, atendendo as novas demandas de formação. Com base na análise de materiais curriculares estaduais (propostas, orientações entre outros) que orientaram o currículo nas escolas, editados para o nível do Ensino Médio, buscou-se compreender como os princípios norteadores do ensino de Física, no caso os PCN (1998 e 2002), foram inseridos e considerados no contexto. No que tange às propostas curriculares específicas, utilizando Sacristán (2002), objetivou-se o sentido do aprendizado, compreendido com o desenvolvimento de três dimensões dos PCN (Competências gerais, Temas estruturadores e Estratégias da ação), tendo seus desdobramentos nos respectivos critérios de análise. Foram dezessete (17) estados da federação brasileira, totalizando vinte cinco (25) documentos existentes nesse período, analisados em seu histórico da reforma educacional, suas propostas e orientações curriculares, elaboradas e publicadas com o objetivo de atender às novas demandas do ensino de Física Os resultados revelam que esses estados assumem diferentes sentidos do aprendizado de Física: constatou-se a contradição entre o discurso dos documentos legais e as formas de organização curricular em cinco estados (AP, GO, MS, PA e PE), assumindo-se, como atividade a ser ensinada ao aluno, a ciência via transmissão de conteúdos (abordagem mais informativa); sete estados (AC, ES, RJ, RS, SC, SP e TO) e Distrito Federal admitiram o pressuposto pedagógico de conceder elementos de uma concepção de ensino mais ativa e com foco no seu processo de aprendizagem, fazendo uma abordagem que trouxesse as competências do ensino de Física, bem como uma descrição dos conteúdos organizados por eixos temáticos, alinhadas às legislações e diretrizes, em especial, ao tratar os elementos da contextualização e interdisciplinaridade; quatro estados (CE, MG, MT e PR) buscaram uma forma diferenciada de estruturar o currículo, priorizando diferentes dimensões (ora Temas ora Estratégias), porém assumindo uma forma particular de atender à lei nos princípios de contextualização e interdisciplinaridade. Dessa forma, por meio das diferentes dimensões em que esses materiais curriculares prescritivos foram considerados e analisados, visualiza-se o quanto um currículo é um objeto espaço-temporal dependente do contexto e de seus protagonistas, refletindo a expressão formal das funções que pretende desempenhar do ponto de vista da política educacional estadual vigente. |