Estudo da formação de células gigantes trofoblásticas em placenta bovina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rosestolato, Lucas Luiz Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
NG2
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-28012021-220412/
Resumo: As células trofoblásticas gigantes (CTGs) possuem papel central na placentação bovina, entretanto sua formação e funções ainda não são completamente elucidadas. Em humanos, é conhecido que células similares são formadas pela regulação entre LIN28 (proteína de ligação a RNA) e a família de miRNAs Let-7. Ainda, pela ampla presença de processos angiogênicos, hipotetizamos que os pericitos podem ser importantes para o desenvolvimento de CTGs. Neste contexto, o objetivo do trabalho é determinar se LIN28 (a e b) e Let-7 são importantes na formação de CTGs, além de estudar a interação das mesmas com pericitos no microambiente placentário. Para tanto, 8 placentas de vacas azebuadas (4 em terço inicial e 4 em terço final de gestação) produzida por monta natural e/ou inseminação artificial foram estudadas através de imunohistoquímica e reação de polimerase em cadeia (qPCR). As análises demonstraram que LIN28A pode estar expresso em maior número em células indiferenciadas, induzindo assim a proliferação e LIN28B parece estar relacionado com migração em CTGs, papel importante para manutenção da placentação bovina e muito associado na literatura com inflamação e malignidade na oncogênese. Foram observadas diferenças apenas para a isoforma Let-7f, tendo aumento de expressão ao final da gestação. Histologicamente, foi possível localizar os pericitos no entorno de capilares encontrados dispersos pelo estroma endometrial, mesênquima ou abaixo do trofoblasto. Porém até o momento não foi possível presenciar possíveis interações com as CTGs, pelo fato das proteínas de marcação serem facilmente detectadas nas CTGs e não serem detectadas nos pericitos.