Avaliação da resposta in vitro ao tratamento com inibidor de receptor tirosina quinase (Palladia ®) e mTORC1 (rapamicina) em células de carcinoma prostático canino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Kobayashi, Priscila Emiko [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191637
Resumo: O carcinoma prostático canino possui prognóstico desfavorável e modalidades terapêuticas limitadas, principalmente em casos avançados. Devido à falta de tratamento eficaz para os carcinomas prostáticos caninos, esse estudo objetivou avaliar o efeito do toceranib (inibidor de receptor tirosina quinase) e da rapamicina (inibidor de mTORC1) em células de carcinoma prostático canino. As duas células de cultura primária advindas de carcinoma prostático canino, denominadas PC1 e PC2, apresentaram expressão proteica de VEGFR2 e PDGFR-β e ausência da proteína c-KIT, os quais são alvos do fosfato de toceranib. Adicionalmente, após comparação do transcriptoma das células não tratadas e tratadas com fosfato de toceranib, observaram-se alterações em genes relacionados com a via PDGFR, angiogênese e resistência terapêutica. Além disso, realizou-se o tratamento das células PC1 e PC2 com rapamicina (inibidor de mTORC1) após a comparação do transcriptoma das células tumorais com células de próstata normal e identificação de genes envolvidos na via PI3K/AKT/mTOR. O tratamento com rapamicina diminuiu a expressão gênica de mTOR e 4E-BP1 e aumentou de AKT, podendo representar mecanismos de resistência. Após tratamento com fosfato de toceranib, apenas a PC1 reduziu a viabilidade celular, porém após tratamento com rapamicina, as células PC1 e PC2 reduziram a viabilidade celular de maneira dose dependente, havendo resposta biológica em ambas as terapias. Sendo assim, o bloqueio de múltiplos receptores tirosina quinase e inibição de mTOR representam alvos terapêuticos no carcinoma prostático canino, entretanto a resistência terapêutica ainda é desafiadora e, portanto, a medicina de precisão seria uma forma de superar o problema.