Exportação concluída — 

Nas sombras das Araucárias: colonizadores e indígenas nas fronteiras do Paraná (1808-1900)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Weigert, Daniele
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-10082020-195541/
Resumo: O presente estudo aborda a trama de aliança e de conflito, que envolveu o processo de expansão colonizadora aos Campos de Palmas, durante o século XIX. Essa região, que abarca o atual sudoeste do Paraná e oeste de Santa Catarina, constituía-se, no período, de territórios habitados por grupos indígenas, destacando-se os povos atualmente autodenominados Kaingang. A partir da colonização dos Campos de Guarapuava, na segunda década do XIX, a região passou a atrair fazendeiros pecuaristas, com o objetivo de fundar novas propriedades, voltadas à criação extensiva de animais. Nessa empreitada colonizadora, povos indígenas eram compelidos a outras áreas, ou levados a se aliar aos colonizadores, formando verdadeiras milícias armadas, que defendiam fazendeiros de grupos nativos resistentes. Diante desse cenário, o trabalho busca entender a dinâmica das alianças e dos conflitos, por meio da análise de uma variedade de fontes, das quais, destacam-se: as correspondências, trocadas por autoridades instituídas pelo Governo; registros paroquiais, produzidos pela Igreja Católica; e recenseamentos. Assim, foi possível identificar as alianças firmadas pelas trocas de mercadorias, de favores, além de uniões matrimoniais mistas e relações de compadrio.