Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Lacerda, Aline Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-17092012-144825/
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo investigar possíveis alterações na percepção visual relacionadas à depressão maior. Para tanto, realizou-se medidas de sensibilidade ao contraste (SC), uma das ferramentas mais utilizadas na avaliação teórica e clínica do sistema visual humano. A SC tem se estabelecido como uma técnica que permite estudar e identificar a forma como determinadas patologias acometem a visão e o sistema nervoso central. Participaram deste estudo 33 voluntários, com idades entre 19 e 37 anos e acuidade visual normal ou corrigida. Dentre eles, 11 foram diagnosticados com transtorno depressivo maior, segundo os critérios do DSM-IV e se encontravam devidamente medicados (Grupo Depressão - GD). Os outros 22 eram isentos de patologia neuropsiquiátrica e gozavam de boa saúde (Grupo Controle - GC). A SC foi mensurada através do método psicofísico da escolha forçada entre duas alternativas temporais (2AF). Foram testadas as frequências espaciais lineares de 0,5; 2,5; 10 e 20 ciclos por grau de ângulo visual (cpg) e as angulares de 2, 4, 24, 48 e 96 ciclos/360º. Os estímulos eram circulares e foram apresentados em um monitor de vídeo LG, RGB de 19 polegadas (resolução de tela de 1024 x 768 pixels a 75 Hz) conectado a um microcomputador e um BITS ++ (Cambridge Research Systems). A luminância média da tela foi de 41,05 cd/m² mensurada por um fotômetro ColorCAL (Cambridge Research Systems). As medidas foram realizadas a uma distância de 300 cm da tela do monitor. Os estímulos foram exibidos em pares sucessivos, um com a frequência testada (espaciais lineares ou angulares) e o outro era um círculo cinza com luminância homogênea. Os participantes foram orientados a pressionar o botão do lado esquerdo do mouse, quando o estímulo teste fosse apresentado primeiro, e o botão do lado direito, quando fosse apresentado depois do estímulo com luminância homogênea. Os resultados mostraram um efeito de interação para as frequências espaciais lineares [F(3, 93) = 6,0814, p = 0,0008], o test post-hoc Newmann Kels mostrou diferença significante na frequência de 0,5 cpg. Os resultados para as frequências angulares mostraram um efeito de interação marginalmente significante. As análises com post-hoc mostraram uma diferença marginalmente significante para frequência de 2 ciclos/360º. Esses resultados sugerem alterações na SC de pacientes com depressão maior medicados |