Atuação da arquitetura no uso público de cavernas. Conceitos, métodos e estratégias para ocupação. Caverna do Diabo, SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silverio, Marcos Otavio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-05092015-115147/
Resumo: As cavernas são ambientes frágeis nos quais a escala de tempo excede em muito a nossa existência e preservam significativos vestígios da história da Terra e da nossa história. A importância cultural, ambiental e científica das cavernas as tornam espaços singulares para a educação ambiental, pesquisa e recreação. Porém o aumento do uso público sem planejamento tem causado impactos negativos à este ambiente único, que, quando destruído, perde-se para sempre. Nesta perspectiva, baseado na pesquisa em projeto de arquitetura e tendo como estudo de caso da Caverna do Diabo, este estudo propõe uma metodologia para avaliação, planejamento e projeto para atuação da arquitetura no uso público de cavernas segundo as boas práticas atuais de conservação e de vivência do espaço. Apresenta uma proposta metodológica de planejamento baseada na análise espacial de mapas de potencialidades e de restrições para a definição dos usos e do zoneamento ambiental com propósitos de conservação. No último capítulo é apresentado um projeto para a Caverna do Diabo com a aplicação da estratégia proposta e um sistema construtivo modular baseado no uso de peças produzidas com compósito polimérico reforçado com fibra de vidro. Nas cavernas o tempo geológico, diferente do humano, e a ausência de luz, dominam o ambiente. Se a arquitetura é tempo e luz, resta à esta o percurso. Organizar o espaço, condução sutil, à fim de despertar as sensações do lugar. O desenho, então, é determinístico o risco no chão. O caminhar, observar, estar, sentir.