Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Luiz, Fernanda Bordignon |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-03032022-101247/
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Resumo: |
A autoimposição de time-out (TO) corresponde ao fato de que sujeitos experimentais eventualmente emitem respostas que suspendem temporariamente a contingência de reforçamento positivo e alteram a condição do ambiente associada ao reforçamento. Esse comportamento recebe duas interpretações distintas: 1) fuga do esquema de reforçamento positivo, ou 2) reforçamento positivo pela mudança da iluminação ambiente. O objetivo desse trabalho foi verificar se ratos submetidos a diferentes valores de FR, em esquemas de reforçamento positivo contingente à pressão de uma barra, pressionam uma segunda barra em função de: 1) suspensão do esquema de reforçamento positivo e mudança da iluminação ambiente a ele associadas (TO); 2) modificação apenas dessa iluminação ambiente (MA) e 3) nenhuma consequência programada (CO). Foram sujeitos 18 ratos Wistar divididos em três grupos. Em uma caixa com duas barras, uma delas fornecia reforços (água) em esquema FR, com valores crescentes ao logo das sessões: 5, 10, 15, 20, 25, 30 e 40. Uma pressão na barra alternativa produzia TO, MA ou CO, a depender do grupo em estudo. Uma segunda pressão a essa barra restaurava as condições originais. Os resultados mostraram diversas diferenças entre os animais TO e os demais: maior frequência de resposta (de curta duração) à segunda barra; frequência crescente dessa resposta em função do aumento do FR; maior probabilidade de emissão dessa resposta logo após o consumo do reforço; poucas respostas na barra associada ao FR durante o período de TO. A quantidade de reforços ao longo do estudo que foi aproximadamente a mesma nos três grupos. Discute-se que os resultados fortalecem a hipótese de fuga, que teoricamente tem implicações favoráveis a análises atuais que sugerem haver propriedades aversivas em contingências de reforçamento positivo |