Absorção de fósforo em raízes destacadas de milho (zea mays L.): diferenças entre híbridos e linhagens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1978
Autor(a) principal: Ferreyra Hernandez, Fernando Felipe
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240301-143831/
Resumo: Dois híbridos duplos (C-504 e C111-X) e duas linhagens (L-25 e PR-34) de milho (zea mays L.) foram comparadas em suas absorções de fósforo por segmentos de 5-7 cm de raízes destacadas. Foram estudados: 1) a absorção em função da concentração na faixa de 10-6 a 10-3 M de KH2PO4; 2) a absorção em função do tempo, nas concentrações 1x10-6, 1x10-4 e 5x10-4 de KH2PO4 e 3) o efeito do alumínio na absorção do fósforo na faixa de concentrações 5x10-5 a 1x10-3 M de AlCl3 e 6H2O com concentração única de fósforo (1x10-4 M). Empregaram-se 0,5 g de raízes de plântulas de 16 dias de idade, desenvolvidas em uma solução 5x10-5 M de CaCl2 e, após cuidadosamente secas com papel absorvente foram colocadas em 150 ml de solução de absorção absorção concordante com o mecanismo multifásico, indicando a existência de três fases na absorção de fósforo na faixa de concentração empregada, Todas as fases seguiram a cinética simples de Michaelis e Menten e foram · melhor estimadas quando se utilizou a transformação de Lineweaver e Burk, do que através da transformação de Hofstee. Quando as absorções de fósforo dos quatro cultivares foram comparadas individualmente para cada concentração, o híbrido C-504 e a linhagem L-25, (menos tolerante ao alumínio) apresentaram absorç5es de fósforo maiores do que o híbrido C111-X e a linhagem PR-34 (mais tolerante ao alumínio), embora somente a PR-34 diferiu estatisticamente dos demais. O alumínio, a baixas concentrações, estimulou a absorção de fósforo enquanto que a altas concentrações a inibiu. A maior diferença de absorção de fósforo entre cultivares de maior e menor tolerância ao alumínio foi observada quando a concentração de alumínio foi a mesma que a do fosfato (1x10-4 M).