O Diabo em Anchieta: a representação do diabólico no Brasil dos Quinhentos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Domene, Marina Gialluca
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-06112020-165337/
Resumo: O presente trabalho pretende analisar a representação do Diabo no teatro do padre José de Anchieta. As peças Na festa de São Lourenço (1587), Na vila de Vitória (1586) e Na aldeia de Guaraparim (c. 1592), escolhidas para esta pesquisa, abarcam uma variedade de diferentes tipos diabólicos, que correspondem tanto ao imaginário europeu medieval - pautado pela religiosidade católica - quanto ao embate entre as culturas ibérica e ameríndia ocorrido nas colônias na América. Embora a catequese promovida pelos missionários jesuítas tenha sido parte do processo de aculturamento imposto sobre os nativos, procuraremos aqui compreender de que maneira os povos tupi, para quem as peças de Anchieta eram representadas, influenciaram ou contribuíram para a formação do Diabo em cena. Para tanto, será preciso compreender as realidades ibérica e colonial do século XVI, a formação do teatro quinhentista e a importância do Diabo no pensamento cristão do período. Desta forma, pretende-se discutir as características de cada um dos diabos presentes nas peças acima mencionadas.