Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Sollero, Pedro Azevedo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-18042018-140557/
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Resumo: |
Esta pesquisa reflete sobre processos de preparação para a prática da improvisação musical livre em relação ao conceito de cuidado de si como apresentado por Michel Foucault em sua Hermenêutica do Sujeito. Serão referência também outros estudos sobre subjetividade como de Gilles Deleuze, Felix Guattari e Suely Rolnik. Para colher os relatos sobre os quais se basearam a reflexão, foram realizadas entrevistas com Pauline Oliveros, Susan Alcorn, Chefa Alonso e Rogério Costa. Também foi realizado um experimento com musicistas da Orquestra Errante, e uma revisão bibliográfica dos trabalhos das pessoas entrevistadas e outros autores que falam sobre improvisação livre. Os diferentes caminhos tomados pela pesquisa trouxeram também assuntos como os feminismos e as ciências cognitivas. Estes dois assuntos também perpassam esta pesquisa, embora o primeiro com destaque bem maior. O objetivo deste texto é tratar do desenvolvimento de habilidades frequentemente deixadas de lado na formação musical tradicional, porém não menos importantes do que a capacidade de mover os dedos com destreza ou dominar sistemas musicais. Estas habilidades dizem respeito a questões éticas além de estéticas, e possuem paralelos na vida cotidiana. Os resultados indicam caminhos para a reflexão e construção de processos de subjetivação centrados na relação com o outro além do desenvolvimento de si. O texto aqui é dividido em três seções além de prefácio, introdução e conclusões gerais. Na primeira seção são tratados os cruzamentos entre a filosofia estudada por Foucault e publicações no campo da improvisação que falam sobre o ambiente desta prática e processos de preparação. Na segunda seção, dedico-me às entrevistas e ao experimento com a orquestra para desenvolver uma reflexão que relaciona minha própria prática com os relatos colhidos na pesquisa. A terceira seção é dedicada a cruzamentos entre feminismos, cuidado de si e improvisação livre, que se mostraram de grande relevância para o trabalho. As seções podem ser lidas em qualquer ordem ou isoladamente. |