A filosofia camuflada de Jean-Paul Sartre e Albert Camus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Martinelli, Bruno Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-15122011-162509/
Resumo: Em nosso trabalho, procuramos demonstrar as fundamentações éticas de Albert Camus e de Jean-Paul Sartre perceptíveis em seus primeiros escritos. Partimos de uma análise da situação histórica dos autores no momento da composição de seus ensaios fundamentais, O ser e o Nada e O mito de Sísifo, para, em seguida, atribuir às iniciativas dramatúrgicas, As Moscas e O mal-entendido, uma fidelidade e complementareidade em relação aos ensaios. Notamos que nessa transposição de idéias para a dramaturgia não ocorrreu prejuízo no que toca às concepções ou recomendações éticas opostas surgidas na década de 1940. No entanto, a diferença fundamental entre os autores permaneceu camuflada até o momento da querela da década de 1950. Apresentar suas inconciliáveis noções éticas inscritas nos dramas concebidos e montados durante a Segunda Guerra Mundial, e analisar o percurso literário e filosófico até o momento da polêmica e rompimento definitivo, nos dará a oportunidade de aventar e demonstrar que a camuflagem de ambas filosofias era provisória e que estavam, desde As Moscas e O mal-entendido, condenadas a combater-se.