As bases hegelianas da literatura dramática de Jean-Paul Sartre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Magdaleno, Danieli Gervazio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151925
Resumo: A presente dissertação se volta para as diferentes formas de linguagem nas obras literárias de Jean-Paul Sartre e o que determina sua escolha pelo teatro como meio privilegiado para expressar o engajamento do indivíduo junto à coletividade. Sartre se mostra importante no panorama do drama moderno, visto que, ao mesmo tempo em que os personagens de suas peças, partindo de uma situação de total isolamento e desamparo, manifestam sua incapacidade de agir, ainda assim conseguem resgatar a liberdade de atuação constitutiva do gênero dramático. Sartre se empenhou por preservar as características do drama, mesmo diante das investidas épicas e líricas que tomaram conta do gênero dramático a partir do século XIX. A retomada do drama empreendida pela filosofia existencialista tenta sanar o estado de impotência que teria assolado o homem moderno. Nossa hipótese é de que Sartre parece buscar uma forma de legitimar seus dramas na sistematização dos gêneros literários exposta por Hegel em seus Cursos de Estética.