Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Jordão, Maycon Rafael Zanoni |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-17012023-125730/
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Resumo: |
O objetivo primário foi avaliar se existe diferença ou não do uso da cânula nasofaríngea no pós-operatório de cirurgia ortognática com relação a hemostasia, permeabilidade e desconforto. Na tentativa de melhorar o período pós-operatório e minimizar as queixas do paciente algumas equipes de cirurgiões, como a do HRAC, fazem uso de cânulas nasofaríngeas que mantém o nariz pérvio, além de permitir a limpeza e aspiração da oro e nasofaringe através da cânula melhorando, assim, o desconforto respiratório. No entanto, a cânula nasofaríngea impede a sensação da passagem do ar pelas narinas, aumenta o estímulo de náusea chegando a causar vômito. Este ensaio clínico randomizado foi composto por pacientes com fissura reparada de palato e/ou lábio, submetidos à cirurgia ortognática com osteotomia do tipo Le Fort I e osteotomia sagital bilateral de mandíbula, realizadas por um único cirurgião buco-maxilo facial, do Hospital de Reabilitação das Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC/USP). Foram analisados 26 pacientes de ambos os sexos divididos em dois grupos (controle e teste) de forma randomizada. As diferenças dos valores obtidos nas áreas nasais, quando comparados os dois grupos, não se mostraram estatisticamente significativos, mas ainda assim mostram que houve uma diminuição real no tamanho da área nasal, quando se leva em consideração a evolução do tempo em ambos os grupos, mas quando feita a comparação intragrupo com os valores de menor área de secção transversa mínima nasal bilateral, o grupo teste apresentou um valor de p=0,001, ou seja, é estatisticamente significante, na relação da diferença entre o primeiro e o segundo momento. Com relação à resistência nasal na comparação entre os dois grupos, não se obteve uma diferença estatisticamente significante, porém pode-se observar que os valores aumentaram do M1 para o M2 em ambos os grupos, mas a diferença foi maior no grupo teste, onde houve um expressivo aumento. Na comparação intragrupo, a resistência nasal apresentou um valor de p= 0,001, quando comparada a diferença entre 6 e 24 horas de pós operatório no grupo teste. Pode-se concluircom os resultados encontrados com esta metodologia e neste grupo de pacientes que existe diferença entre o grupo em uso da cânula nasofaríngea e o grupo controle. Desta forma a cânula nasofaríngea contribui para aumentar o desconforto, piora a permeabilidade da via aérea diminuindo a área de secção transversa mínima bilateral e aumentando a resistência nasal e não apresenta diferença na hemostasia entre os grupos. |