Conhecimentos e opiniões sobre doenças sexualmente transmissíveis, AIDS e prevenção entre estudantes do ensino médio de um bairro de São Paulo, 2000-2003

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Pereira, Edméa Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-06122023-173324/
Resumo: Objetivo. Sendo a população de estudantes do Ensino Médio vulnerável às doenças sexualmente transmissíveis e à aids, realizou-se um estudo com a finalidade de avaliar o nível de informação destes estudantes sobre tais doenças e sua prevenção, bem como para traçar um perfil sócio-econômico-cultural do grupo estudado. Métodos. Estudo transversal envolvendo 3.275 alunos do Ensino Médio de quatro escolas de um bairro de São Paulo-SP, Brasil, com aplicação de um questionário sobre conhecimentos em DST, aids e prevenção, comparando os alunos do período diurno com os do noturno. Utilizaram-se tabelas de freqüências, medidas de tendência central, Χ2 e teste de diferenças de médias de Kruskal Wallis, com nível de significância de 5% para os testes estatísticos. Resultados. A maioria dos estudantes (91,4%) tinha entre 14 e 20 anos, sendo a maior parte (58,3%) do período diurno. Os alunos do período noturno têm menos acesso a certos bens de consumo e 60% deles trabalham. Os conhecimentos sobre DST e aids foram considerados bons, mas identificaram-se algumas noções equivocadas: doação de sangue transmite aids (2.795 alunos - 85,6%); hepatite B não reconhecida como DST (2.096 alunos - 76,9%); sangue menstrual (1.845 alunos - 62,1%) e barbeador (1.079 alunos- 37,6%) não reconhecidos como importantes na transmissão; pílula anticoncepcional evita aids e DST (717 alunos - 22,3%). Os estudantes do período diurno têm melhor nível de informação que os do noturno. Pais e amigos são os interlocutores preferidos para conversar sobre sexo. A média de idade para a primeira relação sexual é 14,3 anos para meninos e 14,9 anos para meninas. Conclusões. Foram identificados alguns fatores de risco ligados a falhas nos conhecimentos, sobretudo nos alunos do período noturno.