Prevalência e fatores associados á verrugas anogenitais em homens portadores de HIV/AIDS atendidos em serviço especializado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Camargo, Caio Cavassan de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86486
Resumo: A infecção pelo HPV é a DST mais comum no mundo. Dos 630 milhões de casos novos anuais, trinta milhões são relacionados a verrugas anogenitais. Embora a forma subclínica seja mais comum, o aparecimento de condilomas também está associado à diminuição da imunidade causada pelo HIV. Tendo em vista as altas taxas de prevalência da coinfecção HPV/HIV, principalmente entre homens que fazem sexo com homens, os objetivos deste trabalho foram analisar a prevalência de verrugas anogenitais em homens portadores de HIV/aids e identificar fatores associados. Estudo transversal, descritivo e analítico com 159 homens atendidos em serviço de referência de Botucatu (SP). Dados sociodemográficos, comportamentais e clínicos foram relacionados ou não à presença de verrugas anogenitais. Após análise hierárquica dos dados, as variáveis com valor de p menor do que 0,2 foram incluídas no modelo logístico multivariado não condicional. Foram diagnosticados 49 (31,0%) pacientes HIV+ com verrugas anogenitais, cuja média de idade foi de 44,6 ± 9,6 anos. Os principais fatores associados às verrugas foram: escolaridade menor que ou igual a oito anos; maior tempo de diagnóstico do HIV; tratamento antirretroviral irregular; baixas contagens de linfócitos T CD4+. Verrugas anogenitais são prevalentes e relacionadas à imunossupressão da infecção pelo HIV. Ações como o cuidado integral do paciente e educação e prevenção em saúde colaboram para diagnóstico precoce e diminuição da vulnerabilidade a DSTs