Práticas de prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis adotadas por jovens universitárias
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18417 |
Resumo: | Estudo descritivo, quanti-qualitativo, realizado no Rio de Janeiro, em uma universidade pública, que teve o objetivo de analisar as práticas de prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis adotadas por jovens universitárias. Os dados quantitativos foram aplicados a uma amostra de 276 estudantes que responderam a um questionário, em 2017. Os qualitativos foram coletados com 27 estudantes que participaram de grupos focais. As informações foram armazenadas com auxílio dos softwares Excel 2007 e Word 2010. Os achados quantitativos foram analisados com emprego da estatística descritiva e os discursivos com emprego da técnica de análise de conteúdo temático categorial. Todos os procedimentos éticos de pesquisa envolvendo seres humanos, recomendados pelo Conselho Nacional de Saúde, foram respeitados. Resultados: Na análise qualitativa, emergiram duas categorias: A informação como recurso para a prevenção de IST e Práticas de cuidado com a saúde adotada pelas jovens; e uma subcategoria: Aspectos influenciadores no uso do preservativo. Na análise dos achados verificou-se que a maioria das participantes têm idades entre 18-24 anos; são heterossexuais; tiveram a primeira relação sexual na faixa etária de 15 a 18 anos; usaram preservativos na primeira relação sexual, mas não utilizam esse recurso em todas as relações. As estudantes não utilizam preservativos nos relacionamentos afetivos com parceiros fixos, contudo empregam-no em relacionamentos com parcerias eventuais. Pode-se notar que o uso de preservativos nas relações sexuais tem associação direta com o tipo de parceria, sendo mais empregado quando não existe confiança no parceiro sexual. Quanto ao preservativo feminino, a maioria das estudantes não adota em função da falta de conhecimento, pela dificuldade de acesso e pelo desconforto. A negociação do uso de preservativos não é uma prática habitual das mulheres, e na maioria das situações essa é uma decisão dos parceiros sexuais, já que muitas não verbalizam a sua opinião. O álcool é outro fator que influencia diretamente no uso de preservativos. As participantes informaram fazer uso de álcool de forma esporádica, porém não utilizaram antes do último intercurso sexual. As jovens buscaram atendimento de saúde no último ano, fizeram exame ginecológico e de Papanicolau. Conclusão: As participantes do estudo relacionam a prática de cuidado com a saúde sexual com o uso de preservativos, embora nem sempre usem esse recurso. O uso de preservativos sofre influencia de diversos fatores que afetam diretamente a adoção desse recurso pelas jovens. As universitárias destacaram a importância da educação em saúde para oferecer informações de qualidade aos jovens sendo uma importante ferramenta para dirimir duvidas e prevenir agravos para a saúde sexual. |