Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Herberth Duarte |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-18082020-221411/
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Resumo: |
Justificativa e objetivos: A síndrome dolorosa complexa regional (SDRC) é uma patologia debilitante, com alta prevalência nos serviços de manejo da dor. Apresenta várias opções terapêuticas, sendo o bloqueio regional simpático um dos mais eficazes. O objetivo deste estudo será avaliar a eficácia da cetamina como adjuvante no bloqueio do gânglio estrelado (BGE) guiado por ultrassom em pacientes com SDCR tipo II no membro superior. Metodologia: Ensaio clínico intervencionista, prospectivo e randomizado. Pacientes que já foram diagnosticados com SDRC tipo II no membro superior foram convidados a participar do estudo. Os pacientes foram divididos em 02 grupos: Grupo 1- BGE com 80mg de lidocaína; Grupo 2- BGE com 80 mg de lidocaína associado a 5mg de cetamina. Foram analisadas a escala visual analógica (EVA) para o nível de dor, a temperatura na mão afetada e a duração analgésica do bloqueio. Para as análises estatísticas, foram utilizados testes t e Wilcoxon-t. Resultados: A associação de 5 mg de cetamina a 80 mg de lidocaína resultou em maior eficácia da analgesia, observado por sua maior duração após o bloqueio e pelos resultados da EVA (p <0,001). No entanto, a variabilidade da temperatura final foi semelhante entre os grupos (p=0,27). Conclusões: O bloqueio do gânglio estrelado guiado por ultrassonografia em paciente com SDCR do Tipo II, com uso de cetamina como adjuvante, apresentou maior eficácia de controle da dor quando avaliamos intensidade através da EVA e o tempo de analgesia em dias. Em relação à temperatura, não houve diferença estatística quando comparamos os dois grupos. |