Estudo quantitativo do coração e da inervação simpática no modelo experimental de infarto do miocárdio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lebre Junior, Eduardo Amaro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-24022021-085134/
Resumo: O uso de modelos animais para a compreensão da fisiopatologia da doença cardiovascular é um quesito obrigatório. Desse modo, os estudos experimentais são as ferramentas preliminares para o desenvolvimento de novos medicamentos. Dos modelos experimentais em cardiomiopatia o de indução por agente químico é reportado como o mais vantajoso pois possui baixa taxa de morbidade e mortalidade. Dos modelos químicos, destaca-se a isoprenalina, um potente agonista β-adrenérgico. Assim, objetiva-se investigar em ratos, tratados com isoprenalina, a estrutura e a microestrutura do coração e de sua inervação extrínseca simpática, aplicando-se métodos quantitativos tridimensionais, baseados na Estereologia. Para tanto, foram utilizados 12 ratos machos, adultos divididos em dois grupos: grupo controle, sem a aplicação da isoprenalina e grupo tratado com isoprenalina, sendo duas aplicações com intervalo de 24 horas entre elas. Foram dosadas as concentrações séricas de creatina quinase total, creatina quinase isoenzima MB e troponina. Os animais foram eutanásiados e colhidos os corações e gânglios estrelados. As amostras foram processadas para microscopia de luz para estimativa dos volumes totais do ventrículo esquerdo; volume da parede e do lume ventricular; volume das fibras musculares cardíacas e do interstício cardíaco, além do volume total do gânglio estrelado e volume total de neurônios. A isoprenalina aumentou a concentração sérica da troponina. No tecido cardíaco observou-se infiltrado histiocitário e neutrofílico multifocal discreto e discreta congestão. No coração houve redução dos volumes do ventrículo esquerdo, do lume cardíaco e das fibras musculares cardíacas. Na inervação simpática cardíaca houve redução no volume total de neurônios. Conclui-se que a isoprenalina altera a estrutura e a microestrutura do coração e de sua inervação simpática sendo, portanto, um modelo efetivo do Infarto agudo do miocárdio (IAM) em ratos Wistar.