Uma nova abordagem do bloqueio transnasal do gânglio esfenopalatino para tratamento da cefaleia pós-punção dural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Miranda, Rodrigo Vital de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-18122019-154140/
Resumo: Introdução - Nos dias atuais, a terapêutica consensual para cefaleia pós-punção dural (CPPD) é o tampão sanguíneo \"blood patch\" (BP) que consiste na injeção de sangue estéril autólogo no espaço peridural. Este estudo tem como objetivo principal avaliar pacientes diagnosticados com CPPD tratados com a técnica padrão atual BP ou com uma técnica promissora e minimamente invasiva que é o bloqueio do gânglio esfenopalatino (BGEP). Métodos - A pesquisa foi realizada no Hospital das Clínicas da USP-RP tendo a premissa de ser um estudo prospectivo, aleatório, sendo 40 pacientes divididos em 2 grupos (n=20). Os tempos de avaliação foram: 30 min, 1h, 24h, 48h, e 7 dias. Foram avaliados: analgesia, custos, tempo para realização do tratamento, tempo de internação, gênero, número de punções, tipo e calibre de agulha utilizada. Resultados - Em acordo com a literatura, o estudo demonstrou maior incidência de CPPD no gênero feminino (p<0,05). Entretanto, tanto o tratamento convencional (BP) como o BGEP foram igualmente eficazes nos pacientes, nos tempos avaliados (p<0,001). Enquanto os custos e tempo para realização do procedimento foram minimizados quando a técnica empregada foi o BGEP (p<0.05), o tempo de internação pós-tratamento foi semelhante entre os grupos (p>0,05), refletindo provavelmente viés de equipes cirúrgicas. Conclusão - Em conclusão, o BGEP parece ser uma técnica eficaz e promissora para o tratamento da CPPD.