Veto ao modernismo no teatro brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Simões, Giuliana Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-23112009-143058/
Resumo: A tese apresenta uma investigação acerca da história do teatro brasileiro, nas primeiras décadas do século XX, tendo-se em mente a maneira contrariada com que foram recepcionadas as experiências modernas sonhadas por uma geração de autores, tais como Renato Vianna, Flávio de Carvalho e Oswald de Andrade. Através dos estudos da estética da recepção, especialmente os textos desenvolvidos por Hans Robert Jauss, que dão ênfase ao aspecto histórico da recepção artística, a pesquisa busca compreender como esses autores respondiam aos desafios e questões pertinentes ao horizonte de expectativa de seu tempo. A recusa, como marca de recepção desses experimentos artísticos, não desqualifica a presença da renovação moderna na atividade teatral, ao contrário, os empecilhos encontrados pelos artistas para o desenvolvimento pleno de suas investigações cênicas a falta de compreensão dos críticos para a análise de encenações modernas, as avaliações feitas a partir de critérios retrógrados, o mal estar provocado entre artistas e produtores, assim como os órgãos especializados em controle e censura que acompanhavam as atividades artísticas - explicitam a efetividade dessas experiências artísticas, e atestam o enfrentamento travado com regras e normas estabelecidas, que constituíam o horizonte estético do período.