Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Campos, Suelen Cristina Marcelino de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-04102023-123724/
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Resumo: |
Esta pesquisa estuda a presença do discurso anticomunista em três jornais da grande imprensa brasileira durante o Regime Militar Brasileiro. Foram realizadas leituras dos diários O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e O Globo durante os meses que antecederam o golpe civil-militar, em abril de 1964, até o ano de 1968, o que corresponde, portanto, aos primeiros anos do Regime Militar brasileiro. Nesse período a grande mídia esteve próxima do discurso defendido pelo regime e não ainda estava sob censura direta e institucionalizada. Desse modo, foi possível compreender outra faceta do autoritarismo que, através das mídias e suas ferramentas de discurso, buscou cercear as ações das oposições gerando instabilidade e medo além do uso da força física, praticada pelo aparato repressivo, e de outras ferramentas de coerção social através da construção de um imaginário anticomunista baseado na Doutrina de Segurança Nacional (DSN) que garantia uma fundamentação teórica aos atos e estruturações do Estado Autoritário pós-1964. A pesquisa evidencia a construção dessas narrativas de alarme anticomunista nas esferas políticas. |