Bioestimulantes “hidrolisado de proteína” e “extrato de algas” podem modular o metabolismo de nitrogênio em soja?

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Engel, Daniele Caroline Hörz
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Ascophyllum nodosum; Glycine max; Amino acids; Aminoácidos; Productivity; Produtividade
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-07102021-110737/

Tratamento com bioestimulantes tem sido uma ferramenta no manejo de culturas agrícolas. Tem sido creditado à aplicação desses produtos aumento na assimilação de nutrientes e na qualidade dos produtos, e incremento na produtividade. A soja é uma das principais comodities no mundo, e sua produtividade é fortemente influenciada pela nutrição nitrogenada, que no Brasil, é suportada pela fixação biológica. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos bioestimulantes hidrolisado de proteínas e extrato de algas Ascophyllum nodosum no metabolismo de nitrogênio em plantas de soja. Em casa de vegetação, plantas de soja tratadas com extrato de alga tiveram maior biomassa de folha e caule, enquanto o tratamento com hidrolisado de proteínas aumentou massa seca de raiz, em comparação as não tratadas. Os componentes do metabolismo de nitrogênio afetados significativamente foram aminoácidos na folha, aumentados com a aplicação foliar de extrato de alga, entretanto teores reduzidos de ureídeos foram encontrados na seiva do xilema com a aplicação dos bioestimulantes a base de extrato de alga e hidrolisado de proteínas. Todos os bioestimulantes testados aumentaram os componentes de rendimento da cultura, sendo a produção de grãos incrementada em até 28% com aplicação de extrato de alga. Os resultados encontrados sugerem que a produção de biomassa e a produção de grãos são estimulados com a aplicação bioestimulantes.