Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Resende, Giovana Rafaela Botti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-11042024-170741/
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Resumo: |
Esta pesquisa trata, em estudo de casos Brasil e Argentina, de políticas públicas do audiovisual dos dois países, marcos normativos de direitos das crianças e estudos das infâncias e do campo da comunicação no contexto da visibilidade de tensões sociais contemporâneas na TV pública infantil, em temas como a discriminação racial, preconceitos de gênero e desigualdades sociais. O objetivo do trabalho foi delinear, de forma transdisciplinar, os debates em voga em marcos regulatórios sobre a infância, demandas de movimentos sociais, gestões de governo e no meio acadêmico no arco temporal de 2010 a 2022, período de relevantes políticas de estímulo ao audiovisual no Brasil e na Argentina. O estudo de casos teve como corpus produções realizadas para a TV pública: a série documental \"Toda Menina Baiana\" (TV Kirimurê, TVE-Bahia e Futura), do Brasil, e a série \"Inventar Pakapaka Pregunta\", produzida pela TV infantil pública Pakapaka, da Argentina, com o conselho consultivo de crianças criado pelo canal. Em análise qualitativa exploratória, o trabalho teve como metodologia a realização de entrevistas com produtores audiovisuais, revisão bibliográfica e análise do contexto de criação e realização dos programas selecionados. Com a contribuição teórica de autores de estudos sociais da infância e do campo da comunicação, destacamos que a perspectiva da criança produtora de cultura e conhecimento, protagonista nas telas e com direito de participação social, move estruturas promissoras no campo da televisão destinada ao público infantil, principalmente na interface mídia e educação. |