A esteato-hepatite não alcoólica acompanha-se de superexpressão de SLC2A2, PCK1 e G6PC o que aumenta o efluxo hepático de glicose.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Aline David
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42137/tde-06092016-092140/
Resumo: A esteato-hepatite não alcoólica (EHNA) apresenta maior efluxo hepático de glicose e hiperglicemia. Estudamos o papel da hiperglicemia e as alterações do metabolismo da glicose em fígado de camundongos obesos (MSG) com EHNA, tratados com dieta hiperlipídica (DH) ou florizina. No fígado dos MSG, independentemente da DH, observou-se: 1) diagnóstico de EHNA; 2) aumento dos mRNAs Tnfa, Il6 e Rela; 3) aumento dos mRNAs Slc2a2, Pck1, G6pc e suas proteínas GLUT2, PEPCK e G6Pase; 4) redução do mRNA Gck e sua proteína GCK; 5) aumento do glicogênio e efluxo de glicose; 6) resistência insulínica, hiperinsulinemia, hiperglicemia; e 7) aumento na atividade dos fatores transcricionais HNF4A, HNF3B, HNF1A e NFKB. A florizina: 1) normalizou a glicemia; 2) atenuou a EHNA; e 3) reverteu as alterações relacionadas ao metabolismo de carboidrato e do efluxo de glicose. A EHNA aumenta a expressão do GLUT2 e das enzimas gliconeogênicas, promovendo maior efluxo de glicose e hiperglicemia. Essas alterações revertem pela queda glicêmica, revelando a hiperglicemia como fator etiopatogênico.