Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Teresa Maria de Jesus Ponte |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60134/tde-13072009-151617/
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Resumo: |
O labetalol, um anti-hipertensivo considerado seguro para uso em gestantes, está disponível na clínica como mistura de dois racematos (quatro estereoisômeros), sendo o isômero (R,R) antagonista e o (S,R) responsável pela atividade bloqueadora. O estudo investiga a influência do diabetes mellitus gestacional (DMG) na disposição cinética e no metabolismo estereosseletivos do labetalol administrado por via endovenosa ou oral. Foram investigadas 30 gestantes hipertensas distribuídas em 04 grupos: não diabéticas tratadas com dose única de 40 mg de cloridrato de labetalol endovenoso (grupo EVH, n=8) ou 100 mg de cloridrato de labetalol via oral (grupo VOH, n=9) e diabéticas tratadas com 40 mg de cloridrato de labetalol endovenoso (grupo EVD, n=6) ou 100 mg de cloridrato de labetalol via oral (grupo VOD, n=7). As amostras seriadas de sangue foram coletadas até 12 h (via oral) ou 15 h (via endovenosa) após a administração do cloridrato de labetalol. Os estereoisômeros do labetalol em plasma foram analisados em coluna de fase quiral Chirobiotic V empregando LC-MS-MS. Os parâmetros farmacocinéticos do labetalol inalterado e labetalol glicuronídeo foram calculados com auxílio do programa WinNonlin e avaliados empregando os testes de Mann-Whitney e Friedman com pós-teste de Dunn (p<0,05). A farmacocinética do labetalol não é estereosseletiva em gestantes diabéticas e não diabéticas tratadas com o fármaco por via endovenosa. No entanto, a administração oral de labetalol resulta em menores valores de área sob a curva concentração plasmática versus tempo (AUC) para o isômero ativo (R,R)-labetalol tanto em gestantes diabéticas (60,9 vs 162,7 vs 157,9 vs 114,6 ng.h/mL, respectivamente para (R,R,); (SR); (S,S,) e (R,S)) quanto não diabéticas (45,6 vs 84,2 vs 89,4 vs 78,3 ng.h/mL, respectivamente para (R,R,); (SR); (S,S,) e (R,S)). O DMG resulta em alterações na disposição cinética dos estereoisômeros do labetalol na administração oral. Os valores de AUC do isômero inativo (S,S)-labetalol (157,9 vs 89,4 ng.h/mL) e para o isômero -bloqueador (S,R)-labetalol (162.7 vs 84.2 ng.h/mL) são maiores (p<0,05) nas gestantes diabéticas do que nas gestantes não diabéticas. As gestantes diabéticas também mostram maior biodisponibilidade oral do isômero (S,R)-labetalol (54,7 vs 24,0 %) explicada pela reduzida eliminação pré-sistêmica conseqüente da menor capacidade de conjugação com o ácido glicurônico (68,4 vs 77,9 %). Os valores de AUC do isômero (S,R) aproximadamente 100 % maiores nas gestantess diabéticas tratadas com o fármaco por via oral (162,7 vs 84,2 ng.h/mL) pode ter relevância clínica considerando a atividade -bloqueadora do referido isômero. |