Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Souza, Regina Magalhães de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-25042007-115242/
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Resumo: |
Desde meados da década de 90 observa-se a presença do enunciado ?protagonismo juvenil? nos textos dos organismos internacionais, organizações não-governamentais, órgãos de governo e educadores, em referência a uma certa forma de participação da juventude na sociedade. Este trabalho faz uma análise do discurso que dá suporte ao protagonismo juvenil, identificando a matriz discursiva que o tornou possível: uma concepção de sociedade como um aglomerado de indivíduos ? atores sociais ? que estabelecem relações de negociação com os outros indivíduos enquanto realizam atividades que beneficiam a si próprios e à coletividade. A atuação social, característica dos atores sociais, ocorrida no cenário público constitui a essência da ?nova forma? de política prescrita pelo discurso. A tese deste trabalho é a de que essa ?nova forma? de participação constitui, em última instância, encenação, implicando a anulação da política e funcionando como mecanismo de integração da juventude pobre. A anulação da política ocorre pela adoção do ?fazer coisas? como forma de participação e pela fabricação do consenso pelo discurso, o que impede a fala autônoma e transgressora. |