Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Longo, Marlon Rúbio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-21052024-154927/
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Resumo: |
A pesquisa investiga a articulação entre plano e projeto urbano na metrópole de São Paulo, considerando a influência da rede de mobilidade. A hipótese é que no percurso do planejamento urbano em São Paulo, as questões de mobilidade foram o principal elemento dessa articulação, ao fundamentar e conduzir cenários de reestruturação propostos para a metrópole. Argumenta-se que essa articulação sofreu transformações no decorrer do tempo, com a substituição do papel decisivo desempenhado pela rede no âmbito do plano, pela gestão de instrumentos urbanísticos. Em termos metodológicos, foram analisados planos e projetos urbanos elaborados para a metrópole e para o município de São Paulo, desde as experiências e estudos pioneiros da Emurb e da Emplasa nos anos 70, até a proposição do Plano Diretor Estratégico em 2014 e do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado em 2018. Em função dessas leituras, foram identificados quatro processos, momentos-chave nos quais as relações entre o plano, o projeto e a rede sofreram importantes inflexões: a formulação de instrumentos urbanísticos (1973-1976); a transição entre o protagonismo da rede e a operação do que foi denominado projeto-instrumento (1983-1991); a rearticulação entre a rede e o projeto urbano (2001-2012); e a integração do projeto-instrumento no plano (2014-2018). Concluiu-se que a conformação do projeto-instrumento e sua integração ao plano impôs ao urbanismo a difícil tarefa de elaborar propostas de reestruturação urbana por meio de uma sintaxe que dialoga com as vantagens locacionais da rede, mas não interfere em seu planejamento, ainda que o arranjo espacial da rede de mobilidade continue a ser decisivo para a transformação e a qualificação do território. |