Fisiologia da reprodução e patogenicidade de Ascochyta phaseolorum Saccardo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1976
Autor(a) principal: Nakamura, Ana Mikki
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-152552/
Resumo: No presente trabalho foram estudados aspectos sobre a fisiologia da reprodução e sobre a patogenicidade de Ascochyta phaseolorum Saccardo. Através da realização de ensaios sob condições “in vitro” em placas de Petri ou em frascos erlenmeyers foi estudada a influência de vários fatores sobre a reprodução. Essa influência variou, em alguns casos, com o isolado, e muitas vezes se mostrou altamente complexa. Resumidamente, algumas das condições mais favoráveis foram: nível de 5 g de glucose/litro com sulfato de amônio ou com 0,1 g de N da caseína (casaminoácido) para formação de picnídios, ou ainda, 0,1 e 2,0 g de N do Nitrato de sódio, independentemente do nível de glucose e, para exsudação de conídios foi o de 10 g de glucose e 0,1 g de N. nitrato de sódio por litro de meio; a sobreposição de disco de papel de filtro na superfície do meio estimulou, em BDA, a produção de picnídios e, embora não o tenha feito em meio de algodão e berinjela, neste último, estimulou a exsudação de conídios; suspensão de esporos foi o inóculo para plaqueamento mais favorável à reprodução do fungo. A irradiação do micélio jovem com luz UV ou incubação sob condições de luz alternada tem efeito indutor sobre a formação de picnídios, sendo que incubação à luz contínua também tem efeito indutor, mas dependendo de outros fatores, como composição do meio pode ter efeito inibitório. A influência do pH do meio pode ser expressa por uma curva de aspecto bimodal tanto em relação ao peso seco de micélio como em relação ao número de picnídios. Variabilidade foi observada entre os isolados do fungo em relação à morfologia e fisiologia da reprodução. Através de testes de patogenicidade conduzidos ou em casa de vegetação ou em salas climatizadas se observou a ocorrência de variação também quanto à patogenicidade de diferentes isolados do fungo. A variedade Híbrida Piracicaba F1 -100 de berinjela pode-se comportar como resistente a alguns isolados de A. phaseolorum da mesma forma como o é a P. vexans, sendo, aparentemente, mais relacionada com o desenvolvimento do patógeno do que com a penetração; o método mais adequado de inoculação para diferenciar os graus de severidade de doença foi o da pulverização de suspensão de esporos. Testes de inoculação em diferentes espécies vegetais mostraram que os isolados de A. phaseolorum foram patogênicos também a outras espécies vegetais enquanto que P. vexans só o foi às variedades de berinjela.