Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Leonardo Passinato e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2139/tde-07082020-140624/
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Resumo: |
Esta tese tem como objetivo analisar a recepção da Antiguidade greco-romana no pensamento jurídico ocidental, a fim de demonstrar como a evolução da filologia clássica conformou a perspectiva de filósofos e historiadores do direito sobre o direito antigo. O primeiro capítulo descreve a recepção dos direitos antigos na Europa e em seus centros subsidiários desde o fim da Antiguidade até o advento da filologia clássica como uma ciência moderna. O segundo capítulo apresenta a consolidação da filologia clássica e do direito como disciplinas engajadas na formação da nacionalidade alemã no século XIX. Ao final do capítulo, será proposta uma descrição de duas abordagens filológicas contrapostas, aqui denominadas ortodoxa e heterodoxa, com fundamento na exposição do debate filológico havido entre Ulrich von Wilamowitz e Friedrich Nietzsche. Tal polarização conformará a compreensão da Antiguidade Ocidental no século XX, com consequências para o estudo do direito antigo. O terceiro e o quarto capítulo ocupam-se, respectivamente, das recepções ortodoxas e das recepções heterodoxas, buscando-se situar as principais abordagens da Antiguidade em função da filiação filológica de cada jurista tratado. |