Imagem dialética e imagem crítica: fotografia e percepção na metrópole moderna e contemporânea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Costa, Luciano Bernardino da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-18062010-090811/
Resumo: O campo dessa pesquisa é a relação fotografia / metrópole / percepção, tendo por objetivo pensar a potência crítica da fotografia orientada para a metrópole contemporânea. O entendimento desta potência crítica no presente e como termo atuante na relação entre estes três elementos, torna necessário o exame desta relação na metrópole moderna, tendo em vista ali terem-se criado seus fundamentos, referências e contrapontos, os quais, direta ou indiretamente, participam da produção contemporânea. Tais influências de uma temporalidade a outra, observam-se, por exemplo, na dinâmica perceptivo-corpórea que se altera drasticamente com as metrópoles, nas mediações técnicas que passam a constituir a cognição do habitante da cidade moderna, no caráter espetaculoso e mercantil definidores de uma ocupação e hierarquização do espaço urbano. A explicitação desta relação triádica é balizada pelas reflexões de Walter Benjamin acerca das metrópoles modernas, tendo como elemento orientador a noção de imagem dialética. Esta noção de imagem dialética foi retrabalhada por George Didi-Huberman em sua concepção de imagem crítica, a qual identifica aspectos convergentes entre a imagem dialética e a fenomenologia do ver. Assim, nesta tese, no que se refere a metrópole contemporânea, opera-se com esta concepção de imagem crítica como meio de reflexão e análise sobre a relação fotografia / metrópole / percepção, tendo como núcleo um conjunto de fotografias de Andreas Gurski e Michael Wesely.