Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Tania Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-09022011-102040/
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Resumo: |
Trata-se de uma pesquisa teórica a respeito dos Grupos de Movimento, uma estratégia de intervenção grupal oriunda da psicoterapia corporal que consiste em proporcionar às pessoas vivências corporais que ajudem a amenizar as tensões físicas e emocionais. Três objetivos básicos norteiam esta investigação: a) uma apreciação a respeito do estado da arte; b) a discussão do conceito e da forma de utilização do Grupo de Movimento; c) a averiguação de possíveis aplicações dessa atividade de abordagem corporal na área educacional. Realizamos um levantamento bibliográfico dos estudos científicos publicados sobre essa estratégia grupal com o intuito de obter dados a respeito: 1) da origem dessa forma de abordagem corporal; 2) da sua base conceitual; 3) de campos e formas de aplicação. Procuramos identificar a área em que o trabalho se vincula (clínica, educação ou saúde pública), o procedimento utilizado (por exemplo, elementos sobre a formação do grupo e suas características, quantidade de sessões, sequência das atividades efetuadas, métodos utilizados para coleta e análise dos dados), a presença ou não de conceitos reichianos na fundamentação teórica e os resultados alcançados. Concluímos a revisão e a análise da literatura pesquisada, totalizando 30 trabalhos publicados sobre o tema, sendo sete dissertações, quatro monografia, três artigos e dezesseis resumos. Constatamos a presença de nove trabalhos de Grupos de Movimento desenvolvidos com pessoas idosas, cinco com pacientes psiquiátricos, dois voltados para professores da rede pública, um com usuários de drogas em hospital-dia, um com agentes comunitárias de saúde em Unidade de Saúde da Família, um voltado para enfermeiros e técnicos de enfermagem, dois com adolescentes inseridos em um projeto social, um com crianças atendidas em consultório particular, três desenvolvidos com adultos em clínica particular e um destinado a gestantes. Tal levantamento levou-nos a constatar que atividades de Grupos de Movimento não se restringem às clínicas particulares - de onde surgiram os primeiros grupos -, mas estão sendo realizadas em diversas instâncias institucionais. Em todos os estudos há indicações de contribuições positivas desencadeadas pela prática efetuada. No entanto, apesar da presença de vários trabalhos sobre o tema, notamos uma carência de estudos que problematizem essa prática grupal. Assim, observamos a necessidade de se avançar em termos da formulação de investigações que contemplem, na esfera do método, uma preocupação mais acentuada em explicitar e esclarecer critérios adotados. Por fim, consideramos que as discussões levantadas neste estudo podem contribuir para a discussão dos fundamentos dessa estratégia de trabalho grupal, para a organização e divulgação das atividades efetuadas com Grupos de Movimento, bem como para analisar os resultados alcançados com grupos diversos, sobretudo no campo educacional |