Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Maria, Simone Hernandes Campos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/89/89131/tde-14092012-100639/
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Resumo: |
Introdução - O excesso de peso e obesidade está presente nos indivíduos que compõem as Forças Armadas em nível mundial, sendo relacionados a estilos de vida inadequados, tornando o risco de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT(s)) uma grande preocupação. Objetivo - Avaliar o estado nutricional de militares da Força Aérea Brasileira (FAB) na cidade de São Paulo e sua relação com dados sociodemográficos, consumo alimentar, estilo de vida e DCNT(s). Métodos - A população de estudo foi de 1.241 militares do gênero masculino, pertencentes às sete Organizações Militares da FAB na cidade de São Paulo. A avaliação do estado nutricional foi realizada segundo o IMC e o %G, observando-se o grau de associação e a proporção de concordância entre eles a fim de verificar o melhor parâmetro de classificação do estado nutricional dos militares, o qual foi submetido à análise estatística com as demais variáveis e distribuído em percentis por estágio de vida a fim de utilização como referência. Resultados - A maioria apresenta idade ≤ 30 anos (76,7%), estado civil solteiro (70,3%), escolaridade de 12 ou mais anos (60,1%) e classes de renda C, D e E (86,2%). Grande parte dos militares (84,8%) realiza menos de cinco refeições ao dia e somente 2,3% consomem alimentos fonte de fibras conforme a recomendação, enquanto 33,4% ingerem alimentos ricos em gorduras em quantidades altas. Um elevado percentual (83,9%) de indivíduos nunca fumou e 7,8% são ex-fumantes, além de 97,2% não consumirem bebidas alcoólicas acima da recomendação. Cerca de 2/3 da população é ativa ou muito ativa fisicamente. A existência de hipertensao, diabetes tipo 2 e dislipidemia foi observada em, respectivamente, 4,9%, 0,6% e 4,4% dos militares e o risco de complicações metabólicas em 20,2%. Constatou-se que o IMC subestima a real prevalência de obesidade, sendo o %G considerado melhor indicador da gordura corporal, resultando em 0,9% de indivíduos em baixo peso, 61,8% em eutrofia, 17,6% em excesso de peso e 19,7% em obesidade. Verificou-se diferenças estatisticamente significantes entre o excesso de peso/obesidade e a maioria das variáveis. Conclusão - Observou-se uma elevada prevalência de excesso de peso e obesidade na população de militares, sendo relacionada a diversos fatores, os quais deverão ser melhor explorados em pesquisas longitudinais. |