Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Donadio, Janaina Lombello Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-09022012-154027/
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Resumo: |
Na maioria das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), consideradas atualmente um sério problema de saúde pública, o estresse oxidativo contribui muito para suas complicações. O principal sistema antioxidante nos mamíferos é o da glutationa peroxidase. Estudos recentes destacaram a relação entre polimorfismos em genes de enzimas antioxidantes e risco para tais doenças. Contudo, como ainda são escassos os dados na literatura sobre a distribuição de diferentes polimorfismos em enzimas antioxidantes na população brasileira, este trabalho se propõe a correlacionar polimorfismos nos genes da glutationa peroxidase com os biomarcadores do estado nutricional relativo ao selênio em uma população adulta. O estudo foi realizado com 124 indivíduos de ambos os gêneros, com idade entre 20 a 50 anos, sem doenças hepáticas, cardiovasculares e câncer. Os participantes responderam um questionário de informações pessoais; o consumo alimentar foi avaliado por três registros alimentares; os marcadores do estado nutricional relativo selênio foram: concentração de Se eritrocitário, Se plasmático e atividade da GPx eritrocitária; e os polimorfismos supracitados foram identificados por PCR em Tempo Real. As médias encontradas para ingestão de Se, foi de 41, I ug/d, para Se no plasma de 54,13ug/L, para Se no eritrócito 56,14ug/L e para atividade da GPx 40,15 U/gHb. Foi observada uma correlação moderadamente positiva entre o selênio no plasma e no eritrócito (r = 0,604). Separando as variáveis entre os gêneros, a média da atividade da GPx foi maior para as mulheres (F = 43,5 U/gHb e M = 34,84 U/gHb, p<0,05). Separando as médias das variáveis bioquímicas entre os diferentes SNPs, só foi encontrada uma diferença significativa para o Se eritrócito e atividade da GPx no SNP Arg5Pro no gene da GPx I, e para o Se plasma e Se eritrócito no SNP4 Pro 126Leu no gene da GPx2. Para os outros SNPs, diferenças estatísticas só foram observadas quando as médias foram separadas pelos gêneros também, e as correlações foram influenciadas tanto pelos genótipos quanto pelo gênero. Os resultados mostrados neste estudo podem ser servir de evidência para destacar a importância em saber a constituição genética dos indivíduos nos estudos utilizando as variáveis Se plasmático, Se eritrocitário e atividade da GPx, como biomarcadores do estado nutricional relativo ao selênio. |