Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Tatiane Kosimenko Ferrari |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-22092020-105407/
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Resumo: |
Introdução: o tabagismo, a atividade física, o consumo de álcool, o consumo alimentar e o estado nutricional são os principais fatores de risco modificáveis relacionados ao estilo de vida. Possuem possíveis intervenções de baixo custo e, apesar de serem potencialmente relevantes na definição do perfil epidemiológico da população e estarem associados à diminuição da mortalidade precoce por doenças cardiovasculares, não vêm sendo monitorados de modo que possam ser avaliados de forma global. Objetivo: descrever e comparar o estilo de vida saudável da população adolescente, adulta e idosa do Município de São Paulo, segundo o sexo e a escolaridade, nos anos de 2003, 2008 e 2015. Métodos: estudo transversal, de base populacional, que utilizou dados dos Inquéritos Domiciliares de Saúde no Município de São Paulo (ISA-Capital), realizados nos anos de 2003, 2008 e 2015. A variável dependente utilizada foi o estilo de vida, determinado pela interação de seis fatores de risco: tabagismo, atividade física, consumo abusivo de álcool, dependência de álcool, consumo alimentar e estado nutricional. A partir do cumprimento das recomendações para cada um dos fatores de risco, os indivíduos foram classificados em duas categorias: estilo de vida saudável ou estilo de vida não saudável. As variáveis independentes foram o sexo e a escolaridade. Foram calculadas as estimativas de prevalência e os intervalos de confiança de 95%. Resultados: em relação às mudanças entre os indivíduos com estilo de vida saudável, os resultados do presente estudo mostraram que: houve uma diminuição apenas na prevalência dos idosos do sexo masculino de 13,34% em 2003 para 5,26% em 2015. Quanto às desigualdades, a prevalência de indivíduos com estilo de vida saudável foi menor e mais desfavorável nos adolescentes do sexo feminino (2,09%) e nos adultos menos escolarizados (1,24%) em 2015 e nos idosos menos escolarizados (6,24%) em 2003. Conclusões: a prevalência de estilo de vida saudável da população do município de São Paulo foi baixa em todas as faixas etárias e não apresentou mudanças durante os períodos analisados, estando abaixo de 10% entre os adolescentes e adultos e abaixo de 20% entre os idosos. Em todas as faixas etárias e em todos os períodos analisados, as combinações de atividade física insuficiente na soma do lazer e transporte, do consumo inadequado de frutas, legumes e verduras e do excesso de peso foram os principais responsáveis pelo estilo de vida não saudável. Sendo assim, a prevenção desses fatores de risco deve ser considerada nas estratégias de promoção da saúde e de planejamento de intervenções. |