Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Camila Bolivar Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-27022019-152420/
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Resumo: |
Esse trabalho descreve uma pesquisa realizada com pais de crianças entre dois e cinco anos de idade que apresentavam hipótese diagnóstica de autismo (CID F 84, escala CARS acima de 30 ou critérios do DSM-5). O objetivo do estudo foi verificar a eficácia de um programa de intervenção com os pais dessas crianças. As análises partiram de oito encontros com as crianças e/ou seus pais para fins de avaliação, orientação teórica e intervenção prática. As sessões foram filmadas para análise qualitativa e quantitativa e os questionários de avaliação e reavaliação foram tabulados individualmente para tratamentos estatísticos visando a mensuração da eficácia do programa. Os seguintes instrumentos foram utilizados: Questionário sociodemográfico, Questionário \"Perfil de dificuldades comunicativas de cuidadores de crianças no espectro do autismo\" (Balestro, JI & Fernandes, FDM, 2012), Questionário APLSC \"Avaliação pragmática da linguagem e comunicação social\" (Fernandes, Hyter, Applegate, Vogindroukas, 2017), \"Teste PFC: Perfil Funcional da Comunicação\" (Fernandes, FDM, 2004), programa de intervenção parental e questionário de satisfação sobre o grupo de pais. Verificou-se que a intervenção parental desenvolvida foi efetiva e benéfica para o desenvolvimento sociocomunicativo das crianças em questão. Houve aproveitamento do programa realizado, confirmado a partir das mudanças significativas encontradas na diminuição das dificuldades comunicativas observadas pelos pais (p= 0,02) e também, das dificuldades de comunicação social sob a ótica dos pais (p=0,046). Os achados pragmáticos com relação ao percentual de interatividade, espaço comunicativo utilizado e número de atos comunicativos expressos também apresentaram mudanças estatisticamente relevantes (p > 0,05). Por fim, o questionário de satisfação aplicado apontou opiniões positivas dos pais referentes ao tipo de intervenção realizada. Com este trabalho foi possível sobretudo validar uma forma de intervenção parental, passível de ser replicada em contexto clínico, que busca transformar as relações pais -paciente - terapeuta de forma humanizada e ao mesmo embasada cientificamente |