Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bó, Fernanda Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17148/tde-05082019-113824/
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Resumo: |
O transtorno do espectro do autismo (TEA) é caracterizado por déficits significativos na comunicação social e interação social. A alteração na comunicação e suas manifestações apresentam uma grande variabilidade, mesmo as crianças com boa fluência verbal apresentam prejuízos com a linguagem pragmática, sendo esta uma manifestação constante nos TEA. A linguagem pragmática é de difícil avaliação, pois é um comportamento dependente do contexto e há poucos instrumentos de avaliação. Objetivo: Comparar o perfil comunicativo de crianças com TEA com crianças que apresentam desenvolvimento normotípico e verificar a capacidade discriminativa diagnóstica do instrumento Children\'s Communication Checklist - CCC- 2. Métodos: Pais de crianças e adolescentes com diagnóstico de transtorno do espectro do autismo, provenientes do Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência (SPQIA - TEA) e com desenvolvimento normotípico foram convidados a responderem o formulário de resposta do cuidador CCC-2 em sua versão para o português brasileiro. Resultados: Este estudo mostrou que as médias de todas as subescalas do grupo comparativo são maiores que as do grupo com TEA, principalmente as que verificam a pragmática e interesses. As médias das subescalas estão altamente relacionadas, apresentando alta consistência interna. O escore do Composto da Comunicação Geral (GCC) indicou pontos fracos na comunicação geral das crianças do grupo com TEA, diferenciando das crianças do grupo comparativo, apresentando sensibilidade de 85% e especificidade de 90%. E o Composto da Comunicação Social (SIDI) mostrou sensibilidade de 50% e especificidade de 95%. Conclusão: O instrumento CCC-2 apresentou boa capacidade de discriminar crianças com deficiências de comunicação, principalmente a pragmática, de uma população com desenvolvimento típico, porém, é necessário mais estudo utilizando este instrumento com outros grupos de alterações de linguagem |