A participação brasileira na crise da República Dominicana: da intervenção norte-americana à saída de tropas da OEA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Marson, Ana Carolina de Araujo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
OAS
OEA
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/101/101131/tde-31032022-163103/
Resumo: Essa pesquisa visa analisar a atuação brasileira, em seus aspectos mais relevantes, durante a crise dominicana de 1965. Especificamente, busca-se compreender a atuação brasileira no contexto da crise dominicana, em todas as suas fases. Analisaremos desde o processo de tomada de decisão da administração Castelo Branco que optou, não somente, por apoiar os Estados Unidos na OEA pela legitimação tardia de sua intervenção, como também de contribuir com um grande efetivo militar para a Força Interamericana de Paz (FIP) até a retirada da Força de São Domingos. Apesar de haver alguns estudos focados no lado brasileiro nesse episódio dominicano, seu desenvolvimento é incipiente e seus argumentos limitados. Assim, a partir da análise de documentos diplomáticos brasileiros, e de jornais do período e baseando-se na literatura sobre as relações entre potências médias, hegemônicas e organismos internacionais, buscar-se-á estudar o envolvimento brasileiro em todos os momentos da crise dominicana. Espera-se, com isso, contribuir para iluminar embates cruciais da Guerra Fria travados na América Latina no início dos anos 1960, além de refletir sobre a política externa brasileira em um período de grande relevância.