Raptos do direito à cidade como categoria de análise do plano urbano na modernidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Tricárico, Luciano Torres
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-30042010-093403/
Resumo: Esta tese de doutorado tem como tema o estudo do urbanismo nas caracterizações que lhe foram dadas pelo movimento moderno e sua hipótese fundamental se refere à possibilidade de considerar como aquele movimento desenvolveu, indiretamente, um rapto do direito à cidade que passa a constituir uma categoria epistemológica na análise de planos urbanos desenvolvidos sob a sua inspiração. Para tanto e como estratégia metodológica de pesquisa foram utilizados planos urbanos modernos em confronto com a cidade enquanto realidade empírica e em processo constante de mudança. Concluiu-se que um dos fatores que podem levar muitos planos urbanos modernistas a se frustrarem está na condição com que eles conseguem (ainda que muitas vezes não perceptivelmente) raptar a cidade real existente. De modo que se propõe uma empiricização do plano no tempo e no espaço do vivido; portanto no cotidiano como signo potencial para se fazer e rever o plano urbano. Daí decorrem desdobramentos que o atual desenvolvimento dos meios tecnológicos podem oferecer para o plano urbano, visto que estes meios atuam como parte daquele cotidiano.