A cidade informal em Brasília: 50 anos de expansão da irregularidade urbanística na capital moderna

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Mendonça, Laila Mackenzie lattes
Orientador(a): Simões Júnior, José Geraldo lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25914
Resumo: Na análise dos 50 anos de expansão da irregularidade urbanística em Brasília, verifica-se que, apesar de o Estado ter a posse de grande parte do solo urbano 51%, fato único em metrópoles brasileiras , e de ter o controle do processo de planejamento, Brasília apresenta periferias precárias com ocupações irregulares de baixa renda e loteamentos irregulares. O planejamento moderno, implantado a partir do PEOT de 1977, e o intenso controle do Estado sobre a ocupação do território não evitaram que vários assentamentos pioneiros, como o Núcleo Bandeirante e a Vila Planalto, prosperassem e chegassem à década de 1980 consolidados. O Estado, mesmo tendo a faca e o queijo na mão, no sentido de dar condições de moradia na cidade formal, não conseguiu impedir que Brasília também chegasse ao ano de 2006 com 24% de sua população morando em assentamentos informais. Verifica-se, nesta pesquisa, que esse fenômeno foi resultado de um processo dialético entre ações governamentais e sociedade, não apenas o produto de fatores isolados, além de fazer parte de uma complexa dinâmica de capitais, onde está envolvida a valorização do solo e sua consequente utilização como importante moeda, numa economia regional de poucas opções de geração de riqueza.