Uma investigação sobre as teorias de cidade mundial, cidade global, cidade pós-moderna e sua relação com a cidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Sousa, Rosangela Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-11122009-113320/
Resumo: A presente dissertação investiga a literatura internacional e nacional acerca das teorias de cidade mundial, global e pós-moderna, destacando a sua relação com a metrópole de São Paulo. Para tanto, como recurso teórico, foi utilizada a pesquisa bibliográfica. Dessa forma, ressalta-se que os conceitos de cidade mundial e cidade global não apresentam diferenças significativas, sendo utilizados pelos autores a depender de sua preferência. Já o conceito de cidade pós-moderna tem uma utilização mais restrita se comparado com os termos anteriores. Principalmente na literatura internacional, o conceito de cidade pós-moderna apresenta uma inclinação para abordagens de fenômenos culturais da sociedade. Já na literatura nacional, tal conceito é pouquíssimo utilizado e, quando presente, relaciona-se mais com um padrão de planejamento urbano o qual, por sua vez, prioriza as necessidades dos atores hegemônicos. Assim, verificou-se que existem duas formas principais de apreensão do conceito de cidade mundial/global. Uma dessas formas foi denominada forma-diagnóstico, constituindo o resultado da investigação das novas formas-conteúdo da cidade contemporânea. E a outra apreensão foi denominada forma paradigma-planejamento estratégico, a qual se relaciona com o modelo defendido de cidade que deve ser seguido para se conquistar competitividade na globalização. Sendo o planejamento estratégico a operacionalização desse modelo. Por fim, destaca-se que grande parte da literatura nacional, inclusive na Ciência Geográfica, considera a metrópole de São Paulo uma cidade mundial/global. Nesse sentido, diversos autores destacam seu contexto histórico-geográfico, apontando, assim, uma especificidade do fenômeno: é uma cidade mundial/global da semiperiferia do capitalismo. A literatura internacional, no geral, também considera São Paulo uma cidade mundial/global. Contudo, neste último caso, poucos estudos dedicaram-se a estabelecer relação com São Paulo, já que se concentram, sobretudo, na análise de suas realidades locais.