"Efeitos da fratura de côndilo mandibular no crescimento da maxila e mandíbula: estudo experimental em ratos"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Teixeira, Vanessa Castelo Branco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23143/tde-14122004-111251/
Resumo: O presente estudo analisou os efeitos da fratura de côndilo unilateral, no período de crescimento. Para tanto, foram utilizados 50 ratos jovens, linhagem Wistar, com peso até 100g. Sob anestesia geral foi realizada no grupo experimental fratura do processo condilar no lado direito com desvio e no grupo controle-operado, foi feito apenas acesso cirúrgico ao côndilo. O sacrifício dos animais foi feito aos três meses de idade. A mandíbula foi desarticulada sendo obtidas as incidências radiográficas axial do crânio seco e lateral das hemi-mandíbulas. Foram feitas mensurações cefalométricas por meio de um sistema de computador. Foram aplicados os testes estatísticos “t" de Student entre os grupos e teste “t" de Student para dados pareados entre os lados, dentro de cada grupo.Houve diferença significante entre os grupos para o lado direito no comprimento das porções anterior (p=0,001) e posterior (0,017) da maxila e altura do ramo mandibular (p=0,001). Houve diferença significante entre os lados para o comprimento da mandíbula (p<0,001) e altura do ramo mandibular (p<0,001), nos grupos experimental e controle-operado. Houve diferença significante para a altura do corpo mandibular (p=0.001) e para o comprimento das porções anterior (p=0,002) e posterior (p=0,001) da maxila apenas no grupo experimental. Os resultados obtidos permitiram concluir que uma fratura de côndilo mandibular experimental durante o período de crescimento em ratos levou a uma assimetria da mandíbula na altura do corpo mandibular, com conseqüências também para a maxila.