Economia política e espírito hegeliano: a influência de Steuart e Smith na formação da filosofia de hegel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Müller, Leonardo André Paes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-03102011-102029/
Resumo: No mesmo ano de 1844 as duas grandes leituras sobre a relação entre a economia política e a filosofia de Hegel foram estabelecidas pela primeira vez. De um lado Rosenkranz apontava para as questões envolvidas naquilo que a Filosofia do direito (1821) abarcava sob o nome de sociedade civil. De outro, Marx apontava para a importância da noção de noção de trabalho, especialmente na Fenomenologia do espírito (1807). Sem se alinhar definitivamente com nenhuma destas duas tradições, esta pesquisa se propõe a analisar esta influência tanto no campo mais restrito da sociedade civil, quanto no tema do trabalho, buscando articular estes dois campos a partir do processo de abstração que se impõe como base do trabalho, se desdobra na sociedade civil (multiplicação de carências, abstração do trabalho, valor, colonização) e aponta para o espírito absoluto (estado e história mundial). Veremos que este processo de abstração (que se impõe também como base da linguagem) é a condição negativa do advento do espírito, precisamente por fazer do mundo (o ser, a exterioridade) propriedade do espírito.