Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Borges, Paulo Alvim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-09042018-102145/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A lesão da medula espinal é um dos grandes desafios da medicina. Apesar de décadas de pesquisa sobre o assunto, seu tratamento ainda não é satisfatório. A padronização de modelos de lesão da medula espinal permite a reprodutibilidade e a análise dos resultados sendo importante para a pesquisa sobre o tema. OBJETIVO: Validar a padronização de um modelo de lesão da medula espinal e avaliação da lesão neurológica em camundongos. MÉTODOS: Submetemos 30 camundongos BalbC divididos em 4 grupos experimentais e um grupo controle à lesão da medula espinal torácica por queda de peso de diferentes alturas (gerando lesões de graus variados). O grupo controle (SHAM) foi submetido apenas à laminectomia. Os camundongos foram avaliados por seis semanas durante as quais foram aplicadas escalas de avaliação funcional motora. Após seis semanas os animais foram sacrificados para avaliação histológica das medulas espinais lesadas. Os achados foram correlacionados entre si para validar se a lesão foi efetiva e se os grupos diferenciaram-se entre os diferentes graus de lesão. Adicionalmente avaliamos se as escalas utilizadas são aplicáveis e se são fiéis aos achados histológicos. RESULTADOS: Seis dos trinta camundongos do experimentos evoluíram para óbito sendo um do Grupo 3, um do Grupo 4 e quatro do Grupo 5. Um camundongo do Grupo 4 apresentou autofagia. O Grupo 5 foi excluído do experimento por alta mortalidade e perda de dados. Todas as escalas funcionais estudadas foram estatisticamente diferentes entre si e demonstraram evolução durante o experimento. Os achados foram confirmados por histologia e apresentaram uma correlação forte com as escalas BBB e BMS e moderada a forte com a escala MFS. A Escada Horizontal apresentou forte correlação com a degeneração neurológica porém não apresentou correlação com os demais parâmetros histológicos estudados. CONCLUSÃO: O modelo de lesão da medula espinal em camundongos apresentado neste estudo é efetivo, confiável e reprodutível, com exceção da lesão causada por queda de peso (10g) de 50mm de altura, que traz mortalidade inaceitável. Das escalas estudadas, BBB e BMS são as mais confiáveis, enquanto que a Escada Horizontal tem seu uso discutível |