Filogenia, biogeografia e revisão taxonômica de Nycticalanthus Ducke e Spiranthera A.St.-Hil. (Rutaceae, Galipeeae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Brito, Lilian de Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41132/tde-02042018-090216/
Resumo: Os gêneros Nycticalanthus (monotípico) e Spiranthera (quatro espécies), pertencentes à família Rutaceae, tribo Galipeeae, são semelhantes morfologicamente e possuem distribuição restrita à América do Sul. São predominantemente arvoretas ciófilas de florestas úmidas, exceto Spiranthera odoratissima, que possui hábito arbustivo savânico e é a espécie de distribuição mais ampla, com a maior variabilidade morfológica. Este estudo teve como objetivo investigar as relações de parentesco entre Nycticalanthus e Spiranthera e suas espécies, utilizando dados moleculares (região ETS do DNA nuclear e espaçador trnL-F do DNA plastidial), visando entender os processos subjacentes à sua diversificação e biogeografia, além de realizar uma revisão taxonômica do grupo. Baseado na filogenia obtida e nas características morfológicas compartilhadas entre as espécies de ambos os gêneros, muitas delas sinapomórficas, é proposta a sinonimização do gênero monotípico Nycticalanthus sob Spiranthera. A revisão taxonômica apresentada baseia-se em uma extensa análise morfológica do grupo, incluindo expedições a campo e estudo de espécimes de herbários, elaboração de chave de identificação, descrição e ilustrações das seis espécies reconhecidas, incluindo uma espécie nova de Iquitos, Peru, além de dados de distribuição geográfica, habitats e variabilidade morfológica de cada táxon